Penso, mas ainda custo a compreender a subliminaridade que uma amizade dá à razão. A cada amigo conquistado, uma nova sensação para agregar às coisas indescritíveis da vida. Ao amor que se faz tão real, um brinde de infinita gratidão; Pelos inesquecíveis momentos, pelas palavras mais doces, pelas críticas mais difíceis, pelas lágrimas compartilhadas, pelo abraço que fraciona as piores dores, pelo olhar que conforta e afaga os corações tão dilacerados pelas circunstancias da vida...
Aos meus tantos amigos, meu incondicional amor; Amor que às limitações aceita, que aos defeitos concerta, que aos erros supera e que à dor suprime...
Aos meus tantos amigos, minha presença; Que nem sempre ajuda, que às vezes incomoda, que outras vezes faz falta, que alegra e entristece...
Aos meus tantos amigos meu sorriso; o sorriso que nem é tão meu assim, que por tantas vezes contrariou-me expressou-se unicamente graças à vocês...
Aos meus tantos amigos, o meu céu; tão imenso quanto o amor que sinto por vocês, tão lindo quanto o brilho que reside nos seus olhos, tão perpétuo quanto nossos momentos e tão divino quanto o que nos mantém unidos incondicionalmente.
E se isso chama-se amizade, prefiro continuar preenchendo essa palavra de significados com experiências. Quanto à razão? Vivo bem sem os conceitos dela, e eu hei de me entender com a mesma se um dia, que Deus me livre, tudo isso acabar e eu tiver que perdê-la de vez.
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